Texto: Luiz Henrique Pires Barione
Também conhecida como Rede
Metropolitana de Campinas, ou Redecomep, é uma iniciativa do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC),
coordenada pela RNP, com o apoio da Agência Brasileira de Inovação Finep
(Financiadora de Estudos e Projetos) e tem
como objetivo a implementação de redes de alta velocidade nas regiões
metropolitanas do país servidas pelos Pontos de Presença da RNP.
Fonte: REDECOMEP Campinas (Janeiro 2015)
Para a viabilização de um projeto grandioso e complexo tecnicamente como esse, além do investimento na compra de equipamentos e da instalação de aproximadamente 80 km de rede óptica em anel conectando as 14 instituições participantes, vale destacar a importância das parcerias firmadas com a Prefeitura e a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Igualmente importantes foram os esforços na articulação com as demais instituições, por parte da RNP, que idealizou e coordenou todo o trabalho de implementação e da Universidade de Campinas, que participou ativamente das diversas reuniões realizadas e atualmente é a instituição responsável por toda a administração da rede metropolitana.
A RNP explicou que a nova rede faz parte da segunda fase do programa Redecomep, onde o foco é a capilaridade da rede Ipê, o backbone da RNP, com a criação de redes de alta velocidade para colaboração entre instituições de pesquisa em cidades do interior do país. Representa uma oportunidade para contribuir com a democratização do acesso à informação e para a ampliação das áreas de excelência na produção e difusão de conhecimento. Também facilita o desenvolvimento de pesquisas científicas, a integração entre universidades e unidades de pesquisa e a troca de informações inserindo o país no cenário mundial de experimentação de redes ópticas de alto desempenho, oferecendo condições de igualdade aos pesquisadores brasileiros em projetos colaborativos internacionais.
Como o modelo adotado baseia-se na implantação de uma infraestrutura de fibras ópticas própria e na formação de consórcios entre as instituições participantes, espera-se que a rede, fruto da aplicação de recursos públicos para apoio ao desenvolvimento do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação possa crescer e se auto sustentar por pelo menos 20 anos.
O lançamento oficial aconteceu em cerimônia que foi realizada no último dia 26 de Janeiro, às 14h, no Auditório do Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), localizado no prédio da reitoria, na Cidade Universitária Zeferino Vaz, em Barão Geraldo, Campinas.
Estiveram presentes o coordenador-geral da Unicamp, Alvaro Penteado Crósta, e pró-reitores; autoridades do Exército Brasileiro e do Poder Executivo Municipal, e diretores da RNP e de instituições, órgãos e institutos que compõem a rede tais como a Pontifícia Universidade Católica Campinas (PUCC), o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a Embrapa Informática Agropecuária (CNPTIA), a Embrapa Monitoramento por satélite (CNPM), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), o Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA), a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPECx), a empresa Informática de Municípios Associados S/A (IMA), além da própria RNP e da Unicamp
Trata-se de mais um importante passo para o CRIA estreitar as parcerias com as instituições de ensino e pesquisa e com a prefeitura de Campinas no campo da conservação da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável da nossa cidade e região. Estreitamos também a parceria com a RNP, importante organização social do país que hoje é responsável pela hospedagem dos equipamentos e servidores com os sistemas de interesse público desenvolvidos e mantidos pelo CRIA.