A
rede speciesLink supera o marco de 8
milhões de registros on-line
Graças
à integração de 441 conjuntos de dados, sendo 400 de coleções brasileiras, a
rede speciesLink ultrapassa o marco
de 8 milhões de registros.
Nessa rede, cada provedor de dados é essencial e merece o
reconhecimento de todos pelo esforço e disposição em compartilhar os dados do
seu acervo de forma livre e aberta a todos.
Destaque deve ser dado à ação articulada de um dos
Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), o Herbário Virtual da
Flora e dos Fungos (HVFF), responsável por cerca de 67% dos dados on-line. O INCT-HVFF é responsável pelos
principais desenvolvimentos da rede nos últimos 7 anos, graças ao apoio do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).
Vários aplicativos, como a nova interface de busca, a
ferramenta de georreferenciamento automático, o aprimoramento dos aplicativos
que compõem a ferramenta data cleaning,
o servidor de imagens e a interface que apresenta as estatísticas de uso dos
dados, são também úteis e utilizados pelos demais grupos taxonômicos da rede.
É importante citar outras agências e projetos que também contribuíram
para o sucesso da rede. A Fapesp (2001 a 2008) foi quem primeiro investiu na
ideia de desenvolver um sistema distribuído de
informação sobre espécies e espécimes (fauna, flora e microbiota), associado a
um sistema de previsão de distribuição geográfica de espécies.
Para as coleções microbianas, desde 2001, a rede speciesLink teve importante apoio do
CNPq e da Finep, visando consolidar o Sistema de Informação de Coleções de
Interesse Biotecnológico.
Outras agências de fomento como a JRS Biodiversity
Foundation, o Global Biodiversity Information Facility (GBIF) e mais
recentemente a Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.) e a Open and Collaborative Science in
Development Network (OCSDNet) também são importantes parceiros,
fundamentais para a conquista desse resultado.
O CRIA agradece a todos os seus parceiros, às dezenas de
instituições e centenas de curadores, pesquisadores e alunos, sem os quais o
país não teria à sua disposição essa infraestrutura pública de dados e
ferramentas tão importante para o avanço científico em biodiversidade e para a
gestão ambiental do nosso país. Rumo aos 9 milhões!