18 de out. de 2016

A rede speciesLink supera o marco de 8 milhões de registros on-line


A rede speciesLink supera o marco de 8 milhões de registros on-line

Graças à integração de 441 conjuntos de dados, sendo 400 de coleções brasileiras, a rede speciesLink ultrapassa o marco de 8 milhões de registros. 



Distribuição geográfica dos provedores de dados do Brasil
e relação dos provedores do exterior

Nessa rede, cada provedor de dados é essencial e merece o reconhecimento de todos pelo esforço e disposição em compartilhar os dados do seu acervo de forma livre e aberta a todos.

Destaque deve ser dado à ação articulada de um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), o Herbário Virtual da Flora e dos Fungos (HVFF), responsável por cerca de 67% dos dados on-line. O INCT-HVFF é responsável pelos principais desenvolvimentos da rede nos últimos 7 anos, graças ao apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

Estatísticas do Uso dos Dados da rede speciesLink
Vários aplicativos, como a nova interface de busca, a ferramenta de georreferenciamento automático, o aprimoramento dos aplicativos que compõem a ferramenta data cleaning, o servidor de imagens e a interface que apresenta as estatísticas de uso dos dados, são também úteis e utilizados pelos demais grupos taxonômicos da rede.

É importante citar outras agências e projetos que também contribuíram para o sucesso da rede. A Fapesp (2001 a 2008) foi quem primeiro investiu na ideia de desenvolver um sistema distribuído de informação sobre espécies e espécimes (fauna, flora e microbiota), associado a um sistema de previsão de distribuição geográfica de espécies. 

Para as coleções microbianas, desde 2001, a rede speciesLink teve importante apoio do CNPq e da Finep, visando consolidar o Sistema de Informação de Coleções de Interesse Biotecnológico.

Outras agências de fomento como a JRS Biodiversity Foundation, o Global Biodiversity Information Facility (GBIF) e mais recentemente a Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.) e a Open and Collaborative Science in Development Network (OCSDNet) também são importantes parceiros, fundamentais para a conquista desse resultado.

O CRIA agradece a todos os seus parceiros, às dezenas de instituições e centenas de curadores, pesquisadores e alunos, sem os quais o país não teria à sua disposição essa infraestrutura pública de dados e ferramentas tão importante para o avanço científico em biodiversidade e para a gestão ambiental do nosso país. Rumo aos 9 milhões!

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