Graças à visita da pesquisadora Tiina Särkinen do Jardim Botânico de Edimburgo ao CRIA e ao apoio do CNPq ao INCT-Reflora, foram concluídos os trabalhos de repatriamento dos dados de espécimes coletados no Brasil e depositados e mantidos nos herbários do Royal Botanic Garden Edinburgh (RBGE) e do Natural History Museum (NHM) de Londres.
Juntos, esses acervos disponibilizam em torno de 24 mil registros com destaque para as famílias Fabaceae, Solanaceae, Orchidaceae, Melastomataceae e Rubiaceae e coletas realizadas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Amazonas e São Paulo.
Também foram integrados ao Herbário Virtual da Flora e dos
Fungos os dados do Solanaceae Source,
um banco de dados desenvolvido por um projeto colaborativo do Planetary
Biodiversity Inventory (PBI), envolvendo várias instituições e pesquisadores.
As fontes de dados trazem descrições, imagens e registros de espécies de
Solanaceae.
Juntos, esses três conjuntos de dados possuem 9.854
registros de tipos, 530 registros de espécies ameaçadas e 6.560 espécies
aceitas distintas. São dados de amostras coletadas entre 1768 e 2014 (Figura 1),
incluindo amostras obtidas por Glaziou, Blanchet, Burchell, Martius, Gardner e
muitos outros.
Figura 1. Ano de
coleta dos dados botânicos repatriados
O Natural History
Museum de Londres também se mostrou disposto a compartilhar dados de
espécimes coletados no Brasil dos acervos das divisões de entomologia
(polinizadores), paleontologia e zoologia. Apesar desses acervos não fazerem
parte dos objetivos do INCT-Herbário Virtual da Flora e dos Fungos, os dados
foram repatriados e integrados à rede speciesLink por tratar-se de uma
importante oportunidade para o país e para o futuro programa Refauna do CNPq.
Foram repatriados cerca de 22 mil registros, sendo 3.487
registros de tipos, 217 de espécies ameaçadas de extinção e 2.566 espécies
aceitas distintas. Os registros referem-se a amostras coletadas entre 1768 e
2012.
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