31 de jan. de 2023

Novidades no speciesLink

 Equipe do CRIA

Em dezembro de 2022 anunciamos a integração dos mapas da Coleção 7 do MapBiomas, sobre a transformação do uso e cobertura da terra entre 1985 a 2021, na interface de busca da rede speciesLink. Esses dados são usados como filtros na busca por registros de ocorrência de espécies. É importante lembrar que só são indexados com os dados do MapBiomas os registros com coordenadas geográficas originais, portanto com coordenadas informadas pelo provedor de dados. Pouco mais de 8,2 milhões de registros atendem esse critério.

No post de dezembro, também procuramos explicar o processo de indexação de cada registro da rede, mostrando a transformação do uso e cobertura da terra entre 1985 a 2021 no ponto de coleta, indicando o ano de coleta. A figura a seguir apresenta um local de coleta que até 1993 era uma formação florestal que, a partir de 1994, passou a ser pastagem. O registro mostra que a coleta em 2011 foi realizada em uma área de pastagem.


A novidade agora é a possibilidade de buscar registros que atendem os critérios de uso da terra no ano da coleta dos espécimes. A busca por espécimes coletados ou observados em áreas naturais é obtida usando como filtro o Ano da Coleta e as categorias de uso da terra de áreas naturais, segundo dados do MapBiomas.


O sistema recuperou mais de 2 milhões de registros de coletas realizadas entre 1985 e 2021 com coordenadas originais. O usuário também pode visualizar a quantidade de registros na rede speciesLink com coletas em diferentes áreas naturais.

 A mesma busca foi feita para áreas antrópicas, com a recuperação de mais de 1,3 milhão de registros. As duas tabelas com a quantidade de registros por uso e cobertura da terra no ano da coleta são apresentadas a seguir.


Esperamos que essa ferramenta possa atender novas demandas de análise e uso dos dados. Por favor usem essas ferramentas e mandem suas críticas e sugestões para speciesLink@cria.org.br

23 de jan. de 2023

Novas ideias para a rede speciesLink

Recentemente o CRIA foi provocado a pensar numa ideia de projeto que pudesse ter grande impacto, tendo como ponto de partida a rede speciesLink em seu estágio atual. Ou seja, sem deixar de fazer e de continuar melhorando o que já fazemos bem. Por outro lado, a ideia deveria ser capaz de expandir os horizontes da rede speciesLink, talvez alcançando novos públicos, talvez ampliando os tipos de dados com os quais já trabalhamos, talvez incorporando estratégias que possibilitem um influxo muito maior de dados, criando condições para novas aplicações e análises.

Gostaríamos de envolver toda a comunidade nesse tipo de discussão, e nesse sentido preparamos uma pesquisa que encontra-se aberta a todos que possam participar: https://forms.gle/3rHzXdM2MYu2PT5o9 Se você tem boas ideias, não deixe de compartilhar conosco!

Quem sabe a gente consiga encontrar uma forma de torná-la realidade.


Novidade na rede speciesLink

Esse post tem por objetivo informar sobre o uso dos dados do backbone taxonômico do GBIF (GBIF Backbone Taxonomy) que utiliza os dados do Catálogo da Vida para a classificação superior completa, acima das famílias. O CRIA checa o gênero e indica a classificação desde o reino até o gênero proposto pelo GBIF em um campo específico. Os dados enviados pelos provedores de dados não são alterados.

A seguir apresentamos um exemplo de um registro da rede speciesLink, indicando a classificação do GBIF:



Esperamos que essa nova referência possa facilitar o trabalho de correção e atualização dos nomes científicos pelos curadores.

Obrigada e um ótimo 2023 para todos nós!

Equipe do CRIA