Graças ao trabalho colaborativo foi possível ampliar a base de informação para 486 conjuntos de dados de 148 instituições do país, 32 do exterior e 4 fototecas que juntos compartilham 9,4 milhões de registros e mais de 2 milhões de imagens de 128 mil espécies.
O gráfico do histórico do fluxo de registros compartilhados online desde outubro de 2002, mostra a evolução contínua da e-infraestrutura de dados, resultante do apoio das agências de fomento e de outros agentes e o impacto da mudança cultural em relação ao benefício do compartilhamento aberto de dados online. Em muitos casos, essa ação tem promovido o reconhecimento institucional quanto a importância das coleções biológicas no ensino, na pesquisa e na formulação e acompanhamento das políticas públicas.
Houve também um expressivo crescimento do número de imagens associadas aos registros textuais de ocorrência de espécies na rede speciesLink. São cerca de 1,8 milhão de registros associados a mais de dois milhões de imagens.
É importante destacar que o compartilhamento de dados resulta em uma maior organização dos acervos das coleções associadas que também são impactadas pela evolução da rede. À medida que os dados são enviados à rede, as coleções têm acesso aos aplicativos que auxiliam na identificação de erros de digitação, no uso de sinonímia e identificação de inconsistências. Os usuários dos dados também contribuem com o seu conhecimento uma vez que dispõem de ferramentas para comunicar possíveis erros aos curadores dos acervos. Assim, o compartilhamento online é também importante ferramenta para melhorar a qualidade dos dados.
Em 2018 foram utilizados cerca de 590 milhões de registros e visualizados cerca de 4 milhões de imagens, ou seja, em média foram utilizados 1,6 milhão de registros e 11 mil imagens por dia.
Dados do Google Analytics indicam que a rede speciesLink foi acessada por 42.225 usuários em 358.303 sessões com duração média de 11 minutos. 91,29% dos acessos são realizados por usuários do Brasil. Os usuários que mais acessaram o sistema foram dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Distrito Federal, Santa Catarina e Ceará, mas foram contabilizados acessos de todos os estados da união.
A busca no Google Scholar por publicações com citações à rede speciesLink e às ferramentas desenvolvidas e mantidas pelo CRIA, resultou na compilação de uma lista de 455 artigos científicos 9 teses, 6 dissertações e um trabalho de conclusão de curso.
Várias coleções associadas à rede speciesLink autorizaram o compartilhamento de seus dados com o GBIF (Global Biodiversity Information Facility) através do IPT (Internet Publishing Toolkit) mantido pelo CRIA. O GBIF, em seu sistema, atribui a cada download feito por usuários um identificador único (DOI – Digital Object Identifyer) o que permite identificar as publicações científicas que utilizaram os dados da rede e incluíram o DOI como referência. Dessa forma recuperamos mais 76 publicações em 2018 que citam o uso dos dados das coleções brasileiras da rede speciesLink integradas ao GBIF.
Esses números atestam a importância da contínua evolução das coleções biológicas do país, do compartilhamento de dados e da disponibilidade desses dados em um sistema aberto e online para o desenvolvimento científico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário