Em 2020 iniciamos uma nova etapa dessa parceria. Com as coleções de história natural disponibilizadas na e-infraestrutura ReCOLNAT, foram incorporados ao INCT-Herbário Virtual, via rede speciesLink, os dados da América do Sul da Coleção de plantas vasculares e da Coleção de Criptógamas do Muséum national d'Histoire naturelle de Paris e os dados da América do Sul do Herbário da Universidade de Montpellier. Nesse post apresentamos os dados da coleção de plantas vasculares de Paris.
O acervo das coletas da América do Sul do herbário do Muséum national d’Histoire naturelle de Paris inclui importantes coleções históricas como as de Balansa, Blanchet, Bonpland, Burchell, Claussen, Hassler, Riedel, Saint-Hilaire, Sellow, entre outros.
A Coleção de plantas vasculares da América do Sul possui mais de 253 mil registros e cerca de 262 mil imagens de 24.772 espécies. Um total de 156.705 registros e 164.384 imagens são de amostras coletadas no Brasil, associadas a 14.975 espécies da nossa flora.
Ilex paraguariensis A.St.-Hil. |
Desse montante, 30 mil são registros de typus nomenclaturais e suas respectivas imagens. São 14.514 registros de typus nomenclaturais e 2.542 de espécies ameaçadas de extinção da flora brasileira.
A figura destaca a amostra de Ilex paraguariensis (erva mate) coletada e descrita por Auguste de Saint-Hilaire em sua viagem ao Brasil entre 1816 a 1821. Trata-se do holótipo, espécime único usado na descrição original da espécie. O herbário P América do Sul possui 3.943 holótipos, 935 dos quais coletados no Brasil.
Grande parte dos registros é histórico (ver figura abaixo), datado do século XIX, período em que os
naturalistas europeus viajaram pelo país.
A figura a seguir apresenta o montante de exsicatas de Pteridophyta e das 14 famílias de Angiospermas com o maior número de registros de coletas no Brasil, no herbário P.
Esse aporte de novos registros e imagens ao acervo do INCT-Herbário Virtual amplia o alcance e as possibilidades de usos dos dados, tanto
do ponto de vista taxonômico, com registros históricos e materiais tipos, como
fitogeográfico, permitindo acesso a amostras de plantas coletadas em outros
países da América do Sul.
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